Coren-GO protocola representação na Corregedoria da Polícia Militar e Ministério Público à favor dos profissionais da maternidade Célia Câmara

Documento serve como uma solicitação para abertura de procedimento investigativo para apurar os fatos

10.12.2024

Reunião com setor jurídico determinou medidas cabíveis para defesa dos profissionais

Após reunião entre os membros da diretoria do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) e o setor jurídico, a autarquia finalizou, hoje (10), a apresentação para a Polícia Militar e Ministério Público do estado de uma representação em favor dos profissionais contra a conduta violenta da Polícia Militar na maternidade Célia Câmara, na última sexta-feira (6). O documento serve como uma solicitação para abertura de procedimento investigativo para apurar os fatos e possíveis ilegalidades.

Além disso, a ação ainda solicita que, se constatada irregularidade na conduta adotada pelos agentes, haja uma adoção de medidas corretivas e disciplinares, a garantia de não repetições de atitudes semelhantes, com inclusão de denúncia criminal e reparação dos danos causados aos profissionais de saúde e à sociedade.

“Situações como essa reforçam a desvalorização vivenciada pela categoria diariamente. É inadmissível todo e qualquer desmerecimento com a profissão que tanto luta pelo bem-estar social. Caminharemos para que essa negligência seja solucionada diante dos parâmetros legais”, afirma a presidente do Coren-GO, Thaís Luane.

A mobilização goiana sobre o ocorrido também atingiu um patamar nacional. O Cofen e todos os regionais emitiram uma nota oficial sobre o acontecido, em apoio ao Coren-GO. A união reforça a perspectiva igualitária em defesa da integridade dos profissionais de Enfermagem e busca garantir que as medidas cabíveis sejam tomadas pela justiça para a categoria, pelos órgãos competentes.

Entenda o que aconteceu – Após a classificação de risco de uma gestante, feita pela Enfermagem, a paciente recebeu atendimento médico e foi orientada a retornar para casa pelo médico plantonista. Entretanto, seu companheiro não ficou satisfeito com a situação, acionando contatos políticos e a Polícia Militar para intervir a situação. Foi exigido atendimento com prioridade, o que não foi acatado pela equipe, em detrimento às normas do regimento. Na chegada dos agentes, a conduta foi feita de maneira inadequada, com desrespeito aos profissionais e ao protocolo da instituição.

Embora os policiais exigissem que a equipe de enfermagem contrariasse os protocolos de classificação, não houve omissão de socorro para a paciente. A ação culminou na detenção da enfermeira Fabiana Ribeiro e do maqueiro da instituição Valteir Vieira, além de relatos de intimidação, tumulto e desrespeito no ambiente profissional.

“Estamos lado a lado com a nossa categoria, para que consigamos, juntos, mostrar nossa força, potencial e realização correta do nosso trabalho. Somos a maior categoria de saúde do país, presente em todos os municípios e merecemos justiça. Essa é uma luta não só dos profissionais, mas de toda a sociedade”, afirma a presidente do conselho.

Fonte: Ascom Coren-GO

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