Erros da equipe de Enfermagem têm causas multifatoriais


10.04.2013

Presidente Maria Salete ministra palestra
Presidente Maria Salete ministra palestra

A presidente do Coren-GO, Maria Salete Pontieri falou sobre “Erros de processos de trabalho da equipe de enfermagem”, no dia 10 de abril, durante o III Encontro Goiano de Gerenciamento de Riscos. Mais de 300 profissionais de saúde estiveram presentes no evento, que foi realizado nos dias 9 e 10 de abril, em Goiânia, e puderam participar de diversas palestras voltadas para prevenção e redução de riscos na assistência em saúde.
Maria Salete lembrou, em sua palestra, a importância de se conhecer e colocar em prática o artigo 10 do Código de Ética da Enfermagem, que deixa clara a recusa do profissional de Enfermagem em praticar determinada ação quando não for de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não seja oferecida segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade. “Os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem podem ter certeza de que, dentro desses parâmetros, estão amparados legalmente”, disse Maria Salete.
A presidente do Coren-GO também falou a respeito do déficit histórico de profissionais de enfermagem. “São muitos anos de déficit e o resultado pode ser visto na lacuna de profissionais apresentada no dimensionamento de pessoal de enfermagem. São números gritantes e que refletem na qualidade da assistência prestada à população”, alertou. Salete ainda explicou que a fiscalização do Conselho tem buscado o diálogo junto às instituições de saúde, explicitando a necessidade de quantidade de suficiente de profissionais para reduzir os riscos no atendimento.
Entre os fatores que aumentam o risco de erros de enfermagem estão: o grande desafio na qualificação e capacitação profissional; falha na educação permanente; precárias condições de trabalho, déficit de profissionais, em especial de enfermeiro; carga horária exaustiva; duplo vínculo empregatício e baixa remuneração. Segundo Salete cada um desses fatores deve ser abordado de forma específica e observando todas as questões envolvidas. “É preciso aprovar a carga horária de 30 horas e, junto com isso conseguirmos um piso salarial digno. Dessa forma daremos um passo rumo à melhoria da qualidade de vida da enfermagem”.

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