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Enfermagem é crucial para realização da “Onda de Luz”, em apoio ao falecimento neonatal e gestacional

Nesses momentos de profunda tristeza, a presença de profissionais de saúde capacitados é fundamental, oferecendo cuidado humanizado e acolhedor

15.10.2024

O dia 15 de outubro é uma data de conscientização sobre as perdas gestacionais, perinatais e infantis. A campanha teve inicio em 1988 nos Estados Unidos e, em 2002, ganhou força se tornando um movimento mundialmente conhecido como “Wave of Ligth”, ou “Onda de Luz” em português. O Coren-GO, em apoio à causa, faz um convite aos profissionais para se juntarem em um ato simbólico e acenderem uma vela em homenagem aos bebês que partiram precocemente.

A Enfermagem, em particular, desempenha um papel crucial na assistência, estando presente em todos os momentos, desde o diagnóstico até o acompanhamento pós- parto. Nesses momentos de profunda tristeza, a presença de profissionais de saúde capacitados é fundamental, oferecendo cuidado humanizado e acolhedor. Em alguns casos, o luto antecipatório pode surgir ainda durante a gestação, a partir de um diagnóstico pré-natal que indica a possibilidade de perda. Independentemente das circunstâncias, a família experimenta a dor da ausência de uma vida tão esperada. “A Enfermagem, ao participar ativamente desse evento, demostra e reafirma seu compromisso em cuidar não somente do corpo mas da mente das pacientes em um momento tão delicado”, pontua a presidente do Coren-GO, Thaís Luane.

Taxa de mortalidade infantil – De acordo com a Secretaria de Saúde de Goiás, a perda neonatal precoce (0 a 6 dias) é a mais alta, girando em torno de 50%, enquanto a tardia (7 a 27 dias) fica em cerca de 20% e a pós-neonatal (28 a 364 dias) em aproximadamente 30% da taxa de mortalidade infantil total. Em Goiás, os números oficiais de nascidos vivos em 2022, foram 89.802 com 12.6% de óbitos em menores de 1 ano de idade. Já em 2023, os números são preliminares e indicam uma leve redução de mortes, caindo para 11,6% em relação ao total de nascidos.

Apesar dos números expressivos, o tema ainda é pouco discutido. A perda gestacional ou neonatal, muitas vezes, não é socialmente reconhecida como um luto, desvalorizando a dor que pais e familiares vivenciam. “A mãe teve seu sonho quebrado, ela sonhou o bebê. Não tente justificar a dor, apenas acolha e abra seu coração para essa pessoa”, explica a enfermeira e conselheira do Coren-GO, Lauara Pereira.

Fonte: Ascom/Coren-Go

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