Rosa, a cor da prevenção


02.10.2014

Rosa Destaque 1

Outubro é rosa para alertar as pessoas sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama, o tipo de tumor maligno mais comum na população feminina mundial e, também, na brasileira. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou para 2014 cerca de 57 mil novos casos da doença no país, sendo 1. 500 em Goiás.

O movimento Outubro Rosa, celebrado em todo o mundo, tem dois símbolos: o laço cor-de-rosa e a iluminação na mesma tonalidade de prédios públicos e privados, monumentos, praças, pontes, teatros e jardins. Eles ajudam a comunicar que outubro é um mês especial, pois alerta a população para a luta contra o câncer de mama.

A Secretaria do Estado da Saúde apoia esta causa e durante esse mês realizará ações e divulgará informações para celebrar o Outubro Rosa.

Detecção Precoce, o melhor remédio

O movimento internacional de conscientização promove a detecção precoce do câncer de mama com o objetivo de alertar as mulheres para conhecer sua mama, identificar alterações, bem como incentivar a realização de exames periódicos de mamografia. Segundo a gerente de saúde da mulher criança e adolescente da Secretaria de Estado da Saúde, Damiana Aparecida Andrade, as taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil ainda são elevadas pois, quase sempre, a doença é diagnosticada em estágio avançado. Em Goiás, a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) possui atualmente 158 mamógrafos. Em 2013 foram realizadas 87.373 mamografias. Este ano, de janeiro a julho, o registro foi de 35.911. Os dados são do DataSus.

O mastologista Rogério Bizinoto explica que as mulheres a partir dos 40 anos devem fazer anualmente o exame clínico das mamas, com profissional de saúde capacitado (médico ou enfermeiro) nas Unidades Básicas de Saúde. Caso seja identificada alguma alteração suspeita, o profissional solicitará uma mamografia para confirmação diagnóstica. Já entre os 50 e os 69 anos é recomendada a realização de mamografias de rastreamento, a cada dois anos. Mulheres com risco aumentado de desenvolver câncer de mama (as que têm mãe ou irmã com câncer de mama antes dos 50 anos; histórico familiar de câncer de mama bilateral, câncer de ovário ou câncer de mama masculino) devem iniciar o acompanhamento aos 35 anos.


Médico do Hospital Materno-Infantil (HMI) responde as principais dúvidas sobre o câncer de mama.

 O que causa o câncer de mama?

Não existe uma única causa. São vários fatores associados: envelhecimento celular, fatores ambientais, alimentares, álcool, hormônios e histórico familiar, entre outros.

O autoexame da mama é importante?

Hoje, o autoexame das mamas tem uma importância relevante nos locais onde o acesso ao profissional de saúde é mais difícil. Em locais onde a mulher tem contato com um profissional de saúde treinado para avaliação clínica anual das mamas, o autoexame tem importância reduzida.

Quais são os tratamentos para o câncer de mama?

O câncer de mama tem um tratamento multidisciplinar. Normalmente inicia-se com a cirurgia e, quando necessário, realiza-se quimioterapia e/ou radioterapia. A maioria das mulheres também usará alguma medicação oral, a endocrinoterapia, por cinco a dez anos.

 

Quais são as chances de cura para um paciente com câncer de mama?

A cura do câncer de mama está diretamente relacionada ao momento do diagnóstico. Quanto mais precoce, maiores as chances. Hoje, com a mamografia anual, técnicas modernas de cirurgia e drogas mais eficientes para quimioterapia, a sobrevida em 5 anos supera os 90% nos estágios iniciais da doença.

Quais hábitos e comportamentos diminuem a chance de câncer de mama?

Todos os hábitos de uma vida saudável: atividade física regular, baixo consumo de gorduras saturadas e álcool e uma alimentação rica em frutas e vegetais.

Cisto na mama pode virar câncer?

Não. O cisto é uma alteração funcional da mama, muito comum, e sem relação como câncer de mama.

 

Fibroadenoma pode virar câncer?

Não. O fibroadenoma é uma doença benigna, comum na juventude, também sem relação com câncer de mama.

 

Quais são os sintomas do câncer de mama?

Em pacientes que fazem mamografia de rotina, espera-se que elas não tenham nenhum sintoma. Quando presente, o sintoma mais comum é o nódulo. Importante dizer que raramente a mulher sentirá dor.

Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?

A suspeita ocorre por algum método de imagem, normalmente a mamografia e/ou ultrassonografia. A confirmação, atualmente, ocorre após a retirada de um pequeno fragmento da região suspeita.

É possível que os homens tenham câncer de mama?

Sim. Estatisticamente de 0,5 a 1,0% de todos os casos acontecem em homens.

Quais são os novos tratamentos contra o câncer de mama?

Hoje temos cirurgias menos agressivas, preservação dos linfonodos axilares, melhores técnicas de reconstrução mamária, drogas quimioterápicas mais eficientes e com menores efeitos colaterais.

O câncer é hereditário?

Pode ser, mas apenas entre 5 e 10% dos casos. Ou seja, a grande maioria dos casos não tem uma origem genética herdada.

Todo tumor é câncer?

Não. Tumor é sinônimo de nódulo. Ele pode conter líquido (cisto); pode ser sólido benigno (fibroadenoma, p.ex.) e sólido maligno (câncer).

O que causa o câncer de mama?

Não existe uma única causa. São vários fatores associados: envelhecimento celular, fatores ambientais, alimentares, álcool, hormônios e histórico familiar, entre outros.

O autoexame da mama é importante?

Hoje, o autoexame das mamas tem uma importância relevante nos locais onde o acesso ao profissional de saúde é mais difícil. Em locais onde a mulher tem contato com um profissional de saúde treinado para avaliação clínica anual das mamas, o autoexame tem importância reduzida.

 Quais são os tratamentos para o câncer de mama?

O câncer de mama tem um tratamento multidisciplinar. Normalmente inicia-se com a cirurgia e, quando necessário, realiza-se quimioterapia e/ou radioterapia. A maioria das mulheres também usará alguma medicação oral, a endocrinoterapia, por cinco a dez anos.

Quais são as chances de cura para um paciente com câncer de mama?

A cura do câncer de mama está diretamente relacionada ao momento do diagnóstico. Quanto mais precoce, maiores as chances. Hoje, com a mamografia anual, técnicas modernas de cirurgia e drogas mais eficientes para quimioterapia, a sobrevida em 5 anos supera os 90% nos estágios iniciais da doença.

Quais hábitos e comportamentos diminuem a chance de câncer de mama?

Todos os hábitos de uma vida saudável: atividade física regular, baixo consumo de gorduras saturadas e álcool e uma alimentação rica em frutas e vegetais.

Cisto na mama pode virar câncer?

Não. O cisto é uma alteração funcional da mama, muito comum, e sem relação como câncer de mama.

Fibroadenoma pode virar câncer?

Não. O fibroadenoma é uma doença benigna, comum na juventude, também sem relação com câncer de mama.

Quais são os sintomas do câncer de mama?

Em pacientes que fazem mamografia de rotina, espera-se que elas não tenham nenhum sintoma. Quando presente, o sintoma mais comum é o nódulo. Importante dizer que raramente a mulher sentirá dor.

Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?

A suspeita ocorre por algum método de imagem, normalmente a mamografia e/ou ultrassonografia. A confirmação, atualmente, ocorre após a retirada de um pequeno fragmento da região suspeita.

É possível que os homens tenham câncer de mama?

Sim. Estatisticamente de 0,5 a 1,0% de todos os casos acontecem em homens.

Quais são os novos tratamentos contra o câncer de mama?

Hoje temos cirurgias menos agressivas, preservação dos linfonodos axilares, melhores técnicas de reconstrução mamária, drogas quimioterápicas mais eficientes e com menores efeitos colaterais.

O câncer é hereditário?

Pode ser, mas apenas entre 5 e 10% dos casos. Ou seja, a grande maioria dos casos não tem uma origem genética herdada.

Todo tumor é câncer?

Não. Tumor é sinônimo de nódulo. Ele pode conter líquido (cisto); pode ser sólido benigno (fibroadenoma, p.ex.) e sólido maligno (câncer).

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