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Câncer de mama


06.02.2014

No Dia da Mamografia, estudo da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lembra importância de descobrir doença em estágio inicial

O Dia Nacional da Mamografia – principal exame de detecção do câncer de mama – foi comemorado, ontem, e dados recentes da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) revelam que mais de 50% dos municípios brasileiros com até 50 mil habitantes estão sem aparelhos para realização do exame, o mamógrafo. Para piorar, em alguns Estados, até 67% da população desconhecem o valor da mamografia para a descoberta precoce e a cura da doença.
O exame pode reduzir, em até 35%, a ocorrência de mortes em mulheres entre 39 e 69 anos, segundo estudos da instituição. Ainda se detectado em fase inicial o tratamento é mais eficaz e pode causar menos transtornos ao paciente uma vez que o tumor tem tamanho menor. O procedimento tem a capacidade de identificar até lesões que ainda não tenham formado o câncer.

Homens também
A estimativa do Ministério da Saúde (MS) é que este ano 57.120 casos sejam diagnosticados no Brasil. Em 2011, ainda de acordo com o MS 13.345 pessoas morreram em decorrência da doença. Embora quase todos os casos de câncer de mama aconteçam em mulheres, homens também podem ser acometidos pelo mal. Do total de óbitos em 2011, 13.225 eram de mulher e em 120 homens. Entre as mulheres, o câncer de mama é o segundo mais frequente, atrás apenas do câncer de pele.
Pesquisa do periódico brasileiro Clinics, editado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com dados de mortalidade dos anos 1980 a 2009, revela que nos Estados das regiões Sul e Sudeste a mortalidade por causa da doença tem caído. Em contrapartida, o Estado com maior aumento na taxa de mortalidade é o Maranhão, acréscimo de 12% no índice que mede a mortalidade para cada 100 mil mulheres ao ano.
A Região Nordeste também registra alta taxa de óbitos, mas esse dado pode ser influenciado por mudanças na estrutura de saúde pública da região. Na opinião do presidente da SBM, Ruffo de Freitas Júnior isto se deve a melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS). Pacientes que antes iam se tratar no Centro-Oeste ou mesmo no Sudeste, agora procuram atendimento na própria região”, afirma.

Desconhecimento
Outro levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Mastologia, com mais de duas mil mulheres do Rio de Janeiro, aponta que cerca de 50% delas sequer conhecem a mastologia e, 54,6%, nunca fizeram o exame de mamografia. O alto índice de mulheres que nunca realizaram o exame é preocupante e vai de encontro a outro resultado da abordagem, o de que 72,76% nunca se consultou com um mastologista, mesmo que por prevenção, o que representa um grave problema para a população diante de inúmeros casos de câncer de mama no Brasil.

O medo
O câncer de mama é o que mais afeta as mulheres e quanto mais cedo for descoberto aumentam as chances de cura. “Tanto os mastologistas quanto radiologistas lutam para disseminar informações sobre prevenção para a sociedade, desmistificando correntes que pregam de forma errada que a mamografia dói, por exemplo, o que confunde a população”, afirma Ruffo de Freitas, presidente da SBM.

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