Incêndio no HEAPA: Enfermagem na linha de frente

Em meio ao incêndio, equipe de enfermagem age com rapidez para desocupar o local que tinha cerca de 80 pacientes

20.02.2025

Na madrugada do dia 03 de fevereiro, por volta das 4h da manhã, um incêndio de origem elétrica que teria começado a partir do curto-circuito no ar condicionado da Central de Material e Esterilização (CME), atingiu o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (HEAPA). As chamas se espalharam rapidamente devido à quantidade de materiais inflamáveis no local, como látex, borracha e plástico.
O fogo aumentou de forma rápida, e os técnicos de enfermagem do centro cirúrgico foram os primeiros a perceberem a situação. Um enfermeiro que estava no pronto socorro, foi o primeiro a chegar ao local e iniciar o combate a incêndio com o uso de mangueiras.

A fumaça rapidamente tomou conta da unidade, fazendo com que a evacuação total dos pacientes e acompanhantes fosse necessária. A equipe do pronto socorro, incluindo enfermeiros, técnicos e outros profissionais de saúde, agiu com rapidez na retirada dos pacientes da UTI, que ficava ao lado do centro cirúrgico, para o pronto socorro, local mais distante do incêndio. A ação mobilizou todos os funcionários que estavam de plantão inclusive aqueles que estavam em horário de repouso, que acabaram auxiliando na situação.

Equipe centro cirúrgico/CME

A retirada de pacientes da unidade foi realizada em cerca 40 minutos, e todos os 80 pacientes, incluindo pacientes acamados, pós-operatório e pré-operatório, foram removidos em segurança. A atuação da enfermagem foi fundamental nesse processo, o profissionalismo ao priorizar a segurança dos pacientes, muitas vezes, sem se preocupar com a própria saúde.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou ao local quando a situação já estava controlada. Após vistoria dos estragos, os bombeiros autorizaram o retorno dos pacientes cerca de duas horas depois. Apesar dos danos materiais, o incêndio no HEAPA reforçou a importância da atuação da enfermagem em situações de crise. A equipe, composta por enfermeiros, técnicos e auxiliares, demonstrou além coragem, agilidade e conhecimento técnico para garantir a segurança dos pacientes e superar o momento de crise sem danos ainda maiores.

Fonte: Ascom/ Coren-GO

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